POESÓ

TUDO PODE VIRAR PÓ
OU
POEMA





















sábado, 19 de outubro de 2013

Cumplicidade

foto de Helô Ferraz.
 
 
poema em forma de cumplicidade
com Bruno Liziero e Helô Ferraz
Um dia deitados na grama, a gente disse que ia casar. Um dia a gente resolveu fazer teatro. E naquele dia eu sabia que iriamos brilhar. Um dia eu andei na garupa da sua bicicleta e disse que queria estar do seu lado pra sempre. E você sorriu, me chamou de Lolita e concordou, dizendo: Nemequitepas... "Não me deixe!" Houve um dia que eu vim embora atrás do meu sonho e você me beijou a testa dizendo que estava orgulhoso de mim. E que eu seria atriz de cinema. Nesse mesmo dia eu parti e te trouxe comigo no coração. Um dia... eu vou morar com você nas montanhas, vamos ler livros, fazer um filme e rir de tudo que um dia fizemos juntos. E nosso amor não é de mulher e homem não... é de alma e coração. Algo inexplicável para os meros mortais. Mesmo não te vendo mais, te vejo todos os dias através do vento. E não existe cobrança entre nós, porque um dia... um dia, e hoje, esse dia, sabemos de fato o que é a verdadeira amizade. Feliz aniversário meu melhor amigo. Que essas palavras cheguem a ti em forma de abraço. Obrigada pela inspiração. Te amo
— com Bruno Liziero.
 
 
 
Nemequitepas
e toda essa paz
que só o verdadeiro amor traz

capaz de suportar
todas as distancias
e adaptar -se
à todas e circunstâncias
Bruno e Helô
rolam sobre a mesma grama
que esparrama mais paisagens
trilham mais caminhos
sobre a bicicleta eclética
Bruno e Helô
no mesmo palco
na mesma arena
dividem a cena
e ela se perpetua
porque quando acenam
um ao outro
o filme continua...
 
Carlos Gutierrez 
 
 

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