ENROLEI O CRIADO MUDO
E ABRI O TAPETE
ACENDI A JANELA
E FECHEI O ABAJUR
DESLIGUEI O CELULAR
E LIGUEI A AGENDA
APONTEI A CANETA
E SANGREI O LÁPIS
COM A ESCOVA DE DENTES
CORTEI A MINHA LÍNGUA
COM ESTILETE
E O MEU SILENCIO
COM A LEMBRANÇA DO TIMBRE
DA SUA VOZ
ME DEITEI SOBRE A PAREDE
E PENDUREI A REDE
NO LUGAR DE UM QUADRO
QUE VIROU BANCO
BEBI O COPO
E O LÍQUIDO VIROU PANO
VENDA NOS OLHOS ÚMIDOS
DE SAUDADE
Carlos Gutierrez
E ABRI O TAPETE
ACENDI A JANELA
E FECHEI O ABAJUR
DESLIGUEI O CELULAR
E LIGUEI A AGENDA
APONTEI A CANETA
E SANGREI O LÁPIS
COM A ESCOVA DE DENTES
CORTEI A MINHA LÍNGUA
COM ESTILETE
E O MEU SILENCIO
COM A LEMBRANÇA DO TIMBRE
DA SUA VOZ
ME DEITEI SOBRE A PAREDE
E PENDUREI A REDE
NO LUGAR DE UM QUADRO
QUE VIROU BANCO
BEBI O COPO
E O LÍQUIDO VIROU PANO
VENDA NOS OLHOS ÚMIDOS
DE SAUDADE
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