POESÓ

TUDO PODE VIRAR PÓ
OU
POEMA





















sábado, 28 de setembro de 2013

JOÃO GILBERTO - Que reste-t-il de nos amours

Tesão

foto de Poemática.
TESÃO
TENSÃO
TEM MUITO MAIS...
MAIS QUE DESEJO
MAIS DO QUE EU VEJO
TUDO QUE SINTO
PRESSINTO ÊXTASE
TESÃO
SEM TESOURAS
TESÃO SEM FRESCURAS
TELÚRICO
TRÊMULO
TESÃO DE TER
E NÃO TER
E RETER
TESÃO
INTENÇÃO
INVENÇÃO
INTENTO
TESÃO
BARRA EXTENSA NA LETRA
MURETA
AGUENTA
TESTÍCULOS
VERSÍCULOS
CLÍMAX POEMA
 
 
Carlos Gutierrez


poema em forma de tesão
 
 
 

Olho Túnel

oto de Poemática.
EU OLHO FUNDO
MAIS ALÉM
EU OLHO
PARA O QUE ME CONVÉM
QUERO SER REFÉM
DOS SEUS OLHOS PROFUNDOS TAMBÉM
MAS SE A ELES OS REJEITA
A TORTO E À DIREITA
E NEM OS ESPREITA
VOLTO PARA OS MEUS
EM MEU TÚNEL
ELE NÃO É TÃO ESCURO ASSIM
SUA PAREDES SÃO AZUIS
GÉLIDAS MAS AZUIS
E A ÍRIS É ALVA
O QUE O SALVA DO COMPLETO BREU
O MEU TÚNEL
NÃO TEM ENTRADA
NEM SAÍDA
O MEU TÚNEL
É A MINHA VIDA DISTRAÍDA
 
 
Carlos Gutierrez
 
 
 
poema em forma de túnel

[Geleira de Rhone. Cantão de Valais, Suíça]
 
 
 
 

A Borboleta

foto de Obras de Arte.
A BORBOLETA
SEMPRE À ESPREITA
DA FLOR
PÉTALA À PÉTALA
PETULANTE
CHEGA PRIMEIRO
QUE A ABELHA
E EXPERIMENTA
O NÉCTAR
A BORBOLETA
SABE QUE A SUA VIDA É BREVE
POR ISSO SE ATREVE
EM CONQUISTA A FLOR
COM MAIS COR
E ASAS PÉTALAS
 
 
Carlos Gutierrez
 
 
 
Obra de Flavio Macedo
Título: Borboleta Violeta 2
Técnica: Acrílico sobre tela, sempre valorizados em contorno preto.
WebSite: http://obrasdarte.com/amarr14gD
Contato: obrasdarte@obrasdarte.com
 
 
 
 

José e Pilar

foto de Isabela Lapa.
O "Pausa para o Cinema" de hoje está com uma dica ótima para quem ama ler, para quem é ou quer ser escritor e principalmente para os admiradores de José Saramago! Confiram:

http://www.universodosleitores.com/2013/09/pausa-para-o-cinema-jose-e-pilar.html
 
 
 
 
 

A Inveja Humana

foto de Snoopy e Charlie Brown.
 
 
"Poucas coisas despertam tanto o lado negativo das pessoas e atraem tanto a inveja humana quanto o sucesso. É preciso ter preparo para isto, por que o sucesso é o que tu deves perseguir em tua vida, seja em qual âmbito for, pois o sucesso é a conclusão de teus objetivos na busca pela felicidade.Quando estiveres feliz com o resultado de teu sucesso, te esforces para tolerar o mundo de vileza que se apresentará diante de teus olhos, por vileza é o que o sucesso desperta em algumas pessoas. Se o rapaz for bonito, certamente quererão dizer que ele é gay – por que ser gay em nossa sociedade ainda é visto como algo negativo, por mais que não seja. Se é uma moça bonita que faz sucesso, certamente é por que foi pra cama com alguém que lhe possibilitou isso. Se a pessoa prega o bem ou coisas boas, dirão que esta pessoa certamente é metida ou tem alguma falha de caráter, pois ninguém é santo. - E ninguém é santo, mesmo, ora bolas! Mas por que se esforçar tanto para ver apenas o lado negativo das coisas e dar-se ao trabalho de tentar difamar, denegrir a imagem de uma pessoa que ela nem conhece pessoalmente e que nunca lhe fez nenhum mal?Infelizmente, este tipo de comportamento só tem lugar em nossa sociedade por que há público para o veneno e o amargor destas pessoas que só conseguem expelir pensamentos vis contra quem é feliz. Se o vil não tivesse platéia e reprovado fosse, aprenderia a lição e talvez passasse a ser uma pessoa melhor. Mas quando o vil espalha seu veneno, ele ganha um pouco da atenção que ele aprecia e quer ter – da mesma forma que tem aquela pessoa que está fazendo sucesso. E não é um caso para se ter raiva de quem é vil, mas compreensão, por que o vil simplesmente não é feliz, e assim não é merecedor de ódio, mas de pena...Ademais, de certo modo, a vileza de tais pessoas nos fornece valioso ensinamento: agradeço,pois, a todas as pessoas que me quiseram mal. Aprendi, com elas, a perdoar e a precaver-me contra a inveja, a calúnia, e as intempéries do mundo." - Charlie Brown.
 
 
 
 

Manabu Mabe

álbum de Instituto Manabu Mabe.
MABE O PINTOR DOS SONHOS
Obras (6 fotos)
GRITO 1958
 
 
 

Nós e os Outros

foto de Semióticas.
Nós e os outros

A origem da mentira está na imagem idealizada
que temos de nós próprios e que desejamos impor
aos outros. Porque não vemos as coisas como elas
são: vemos as coisas como somos...

Anaïs Nin (1903-1977).

Veja mais em:
http://semioticas1.blogspot.com/2011/11/desobedeca.html

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"Peanuts Amor - Ninguém gosta de mim"

foto de L&PM Editores.
Quem nunca se sentiu assim?

Essa e mais 250 tiras sobre o amor estão em "Peanuts Amor - Ninguém gosta de mim" http://bit.ly/1eHMQR7
 
 
 
 
 
 

Rafael Agostini

a foto de Comércio do Jahu.
ESSE TEM CORAGEM - PREFEITO EXEMPLAR
Bom dia! Esta é a capa do Comércio de hoje.

"Agostini defende Câmara e faz críticas a opositores" é um dos destaques da edição.

Confira também:
- 50 pessoas são roubadas em clube de Jaú
- Homem enterra droga em canavial
- Teixeira reassume prefeitura de Barra Bonita
- XV Futsal faz jogo em casa hoje

Sugestão de reportagem? Ligue para (14) 2104-2100 e fale com a nossa Redação.
 
 
 

Songbooks

foto de Clube da MPB.
Bom dia!
Já ouviu algum disco da série Songbook?

O primeiro songbook lançado em 1991 em disco foi uma homenagem a Noel Rosa. Almir Chediak preparava o livro com as cifras e partituras baseadas nas gravações originais do Poeta da Vila e pediu a alguns amigos que fizessem novos arranjos, material que complementaria o livro. Moraes Moreira deu a ideia de que esses arranjos fossem gravados e Almir topou. O resultado são dois discos com interpretações de Tom Jobim, Chico Buarque, Maria Bethânia, João Nogueira e outros tantos. Nesta seleção musical, representam o álbum as canções “Com que Roupa”, interpretada por Gilberto Gil, e “Gago apaixonado” por João Bosco.

O songbook número 2 foi um álbum duplo em homenagem a Gilberto Gil (1992), trabalho que lhe rendeu em 1993 o Prêmio Roquete Pinto de personalidade da música brasileira. Barão Vermelho apresenta a canção “Back in Bahia” e Rita Lee “Punk da Periferia”.

Confira a matéria completa e ouça as canções no site do Itaú Cultural: http://albumitaucultural.org.br/radios/almir-chediak-songbooks-1991-1995/
 
 
 
 
 

GAL

foto de Semióticas.
Balconista

Baiana de Salvador, Maria da Graça Costa Penna
Burgos, que seria consagrada com o apelido de
Gal Costa, fotografada aos 18 anos, em 1963,
quando ainda era balconista de uma loja de discos.
Gal, ao lado de Caetano, Gil e Bethânia, estrearia
em agosto de 1964, no espetáculo “Nós, Por
Exemplo”, que inaugurou o Teatro Vila Velha,
em Salvador...

Veja mais em:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2012/03/betha-betha-bethania.html

Veja também:
http://semioticas1.blogspot.com/2011/08/um-toque-de-midani.html

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Causas Indígenas

foto de Documentários e Filmes.
À Sombra de um Delírio Verde - Fim ao Genocídio Guarani Kaiowa - Documentário Completo: http://youtu.be/jmUnODs_VOE
Belo Monte, Anúncio de uma Guerra - Filme Completo: http://youtu.be/J4f3T_sOPA0
Aldeia Maracanã - Índios em contexto urbano - Documentário Completo: http://youtu.be/TLzKI6jWbDo
CORUMBIARA - Documentário Completo: http://youtu.be/UCnaZznDzRg
A Verdadeira Dívida Externa - Guaicaipuro Cuatemoc - Poesia: http://youtu.be/jrsGuvNlHGE
A História dos Direitos Humanos: http://youtu.be/aswUFXMw0jw
A História do Racismo - Documentário Completo: http://youtu.be/yxtNfOuxL4o

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Xícara Felina

foto de Neo vintage.

UMA XÍCARA FELINA
PARA NÃO DERRAMAR O LEITE
PARA O DELEITE DE UM OLHAR
UMA XÍCARA COM ASA DE CAUDA
PARA NÃO ARRANHAR OS DEDOS
UMA XÍCARA CHIQUE
QUE SE IDENTIFIQUE PERSA OU ANGORÁ
OU QUALQUER OUTRO GATO
PARA PULAR SEM PERDER O PALADAR
UMA XÍCARA FELINA
QUE SIRVA PARA TUDO
LEITE CAPUCCINO CAFÉ OU CHÁ
UMA XÍCARA SAGAZ
 
 
Carlos Gutierrez
 
 
 
Bom dia
 
 

O Verniz de Veneza

status de Rosangela Araujo.
 
 
O VERNIZ DE VENEZA
Veneza, lápis de cor, quase pronto (3 fotos)
 
 
 

All Star Poema ao Pó

foto de Converse Brasil.
poema ao pó
dos caminhos
em lona
cadarços
ilhós
borracha
resina
estrela
brilha
clareia
esclarece
palmilha
amortece
suaviza
a trilha
 
 
 
Carlos Gutierrez





Sujeira que vem de fábrica, só faltam as histórias.

#converselover @ Isabela Monteiro
 
 
 

Bob Dylan

Já está nas bancas a versão em português da Rolling Stone - Edição de Colecionador - sobre Bob Dylan.

Saiba mais: http://bit.ly/WA0Xy9
— 
 
 
 
 

Muro

Eu quero que o meu muro
não seja cinza chumbo solidão
Eu quero que o meu muro
seja um painel
de arte urbana
por isso amiga
eu transplanto a sua imagem
jateio o spray do seu sorriso
e sem lei a mostro inteira
verdadeira
com o seu look moderno e lindo
nada como abrir a capa
e encontrar novos versos...
para prolongar o sonho
 
 
C.R.G
 
 
 

Les Murmures de l’âme

link via RUE DE LA POESIE.

Aves da Noite

a foto de Instituto Hilda Hilst (IHH).
Considerações iniciais do texto teatral AS AVES DA NOITE, uma das 8 peças de teatro escritas por Hilda Hilst.

"Com As aves da noite, pretendi ouvir o que foi dito na cela da fome, em AUSCHWITZ. Foi muito difícil. Se os meus personagens parecerem demasiadamente poéticos é porque acredito que só em situações extremas é que a poesia pode eclodir VIVA, EM VERDADE. Só em situações extremas é que interrogamos esse GRANDE OBSCURO que é Deus, com voracidade, desespero e poesia." Hilda Hilst.

"A tortura da fome faz descer o homem ao nível do animalesco, pois a resistência humana tem os seus limites - além dos quais só restam o desespero ou a santidade." M. Vinowska, Pater Maximilian Kolbe, Friburgo, 1952.

AUSCHWITZ, 1941.
Do campo de concentração fugiu um prisioneiro. Em represália os SS, por sorteio, condenaram alguns homens a morrer no Porão da Fome . Figurava entre os sorteados o prisioneiro nº 5.659, que começou a chorar. O padre católico franciscano, Maximilian Kolbe, prisioneiro de nº 16.670, se ofereceu para ocupar o lugar do nº 5.659 . Foi aceito. Os prisioneiros foram jogados numa cela de concreto onde ficaram até a morte. O que se passou no chamado Porão da Fome ninguém jamais soube.
A cela é hoje um monumento. Em 24 de maio de 1948, teve início, em Roma, o processo de beatificação do Padre Maximilian Kolbe.

* Para continuar lendo um trecho desta peça clique no link: http://www.hildahilst.com.br.cpweb0022.servidorwebfacil.com/obras.php?categoria=6&id=27
 
 
 
 

Lady Day

foto de Semióticas.
DIVA DO JAZZ
Lady Day

Apaixonado por Lady Day, como é de
praxe com todos os amantes do jazz e
do blues, Margolick mergulhou fundo
na história e no significado de “Strange
Fruit”. Seu livro-reportagem esclarece
e desfaz equívocos sobre a canção –
uma obra alegórica e comovente que o
historiador Leonard Feather definiu
como "o primeiro protesto relevante
em letra e música, o primeiro clamor
não emudecido contra o racismo"...

Imagem: Billie Holiday fotografada por Carl Van Vechten em 1949.

Veja mais em:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2012/08/biografia-de-uma-cancao.html

Veja também:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2011/07/ha-um-conto-de-cortazar-publicado-em.html
 
 


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Google

NewLink.
A busca do Google, que virou sinônimo de pesquisa na Internet, completa 15 anos nesta sexta-feira 27/9, e para comemorar a empresa está anunciando uma série de mudanças.

Veja mais em: http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/09/26/google-comemora-15-anos-de-busca-com-algoritmos-inteligentes-e-nova-interface-movel/
 
 
 
 

O Tempo de um Poeta

um poeta
não se importa com o tempo
todo o segundo pode virar verso
o relógio de um poeta
dispensa ponteiros
não é analógico nem digital
não necessita de rubi corda e quartzo
e suiças precisões
o relógio de um poeta
não trabalha o tempo inteiro
às vezes dorme
se recolhe numa antiga estação de trem
e esquece o tempo
o relógio de um poeta
é um despertador
de câmpulas para baixo
invertido
sem alarme
sem estridentes alaridos
o relógio de um poeta
não aperta os pulsos
relaxa o coração
e suspenso alivia
a angústia da estação...
ela não precisa correr
atrás do trem...
 
 
C.R.G
 
 
 

Frases de Woody

Universo dos Leitores.
Confiram 20 frases desconcertantes de Woody Allen:

http://www.universodosleitores.com/2013/09/materias-literarias-frases.html
 
 
 
 

Beijo de Pierrot le fou

foto de Semióticas.
Beijo de Pierrot le fou

Ousado e criativo, ainda na ativa e polêmico,
hoje aos 83 anos, o parisiense Jean-Luc Godard
revolucionou o cinema. Ele foi crítico da lendária
revista Cahiers du Cinéma e fez curta-metragens
experimentais, alguns premiados, antes de surgir
como o cineasta genial de "Acossado" ("À Bout
de Souffle", 1960), com roteiro de seu amigo e
também estreante François Truffaut. Godard
quebrou tabus, filmou em tempo recorde com
a câmara na mão e fez uma obra-prima, um
filme-manifesto que deu origem à renovação
da linguagem que ficaria conhecida como
Nouvelle Vague e iria influenciar cineastas
do mundo todo, inclusive do Brasil...

Imagem: Jean-Paul Belmondo e Anna Karina em cena de "Pierrot le fou", filme de 1965 de Jean-Luc Godard, lançado no Brasil com o título “O Demônio das Onze Horas".

Veja mais em:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2011/11/cahiers-du-cinema.html

Veja também:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2011/09/pandora.html
 
 
 


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The Doors

Universo dos Leitores.
Boa tarde! A sessão Música Para Ler de hoje conta uma banda incrível de rock psicodélico: The Doors. Confiram nossas indicações no link a seguir:
http://www.universodosleitores.com/2013/09/musica-para-ler-doors.html
 
 
 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sublime Semblante

Sublime semblante 
 cerradas peles pálpebras persianas 
todo o reflexivo resguardar 
o olhar para dentro 
ventre dos pensamentos 
decifrar o tempo 
inflar memórias 
soprar o vento presente 
soltar o futuro 
qual um clandestino balão no céu 
sonho seu sonho

encontrar um guardanapo de papel 

absorvente de vida breve 
que esfarela ao contato dos lábios 
e o aproximar marfim dos dentes 
ou de um trapo que guarda bordadas memórias 
e lhe escrever de rompante o que ainda é ébrio 
e que pode ser poeticamente bêbado alucinante 
solúvel nos olhos de Toulose Lautrec

na cortiça da rolha preservar o sangue do vinho 

e apurar o desejo da jarra 
o jorro a fonte íntima 
o espocar das horas 
o borbulhar frisante 
que se infiltra 
entre as velas pálidas e amarelas da taberna rósea caverna

no processo de um poema 

nos versos instantâneos 
na areia semântica 
na face cujo reverso é tão sublime quanto antes 
no poema presente POEPREMENTE 
no verso puro futuro sem memórias


Carlos Gutierrez