POESÓ
TUDO PODE VIRAR PÓ
OU
POEMA
OU
POEMA
domingo, 28 de julho de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
DESPESADELO
Angústia
status de Desirée Gomes.
ENGOLE
ENGOLE SECO DRY MARTINI
O BITTER DESSES DIAS
DESSAS HORAS DE AGONIA
ALQUIMIA DE SENTIMENTOS
'ANGÚSTIA É FALA ENTUPIDA"
ENTÃO ESCOLHO AS PALAVRAS
MAIS SUAVES
LAGO LÍRIO COLÍRIO VINHO ESPUMANTE
PARA LUDIBRIAR E AFASTAR
AS PEDRAS DA GARGANTA
"ANGÚSTIA É FALA ENTUPIDA"
XAROPE QUE ENTOPE
SENTIMENTALOIDE
E PARA NO MEIO
ENGOLE SECO DRY MARTINI
O BITTER DESSES DIAS
DESSAS HORAS DE AGONIA
ALQUIMIA DE SENTIMENTOS
'ANGÚSTIA É FALA ENTUPIDA"
ENTÃO ESCOLHO AS PALAVRAS
MAIS SUAVES
LAGO LÍRIO COLÍRIO VINHO ESPUMANTE
PARA LUDIBRIAR E AFASTAR
AS PEDRAS DA GARGANTA
"ANGÚSTIA É FALA ENTUPIDA"
XAROPE QUE ENTOPE
SENTIMENTALOIDE
E PARA NO MEIO
Carlos Gutierrez
' Angústia é fala entupida. '
Urbanites cross my path
Urbanites cross my path
The city grows
obey the counsels of the metropolis
Opens up another street
Four corners unpublished
to be played
by prostitutes beggars
peddlers and drug outlets
The city grows
rampantly
and paradoxically
space decreases
and more bothers us
with its shifting sands
twisted irons
grids vulnerable
fences eletricas
dogs turbine
More ... born as a street spurious
Fury in traffic ...
Urbanites cross my path!
I dreamed that you find as soon as possible
see dismayed
the garden bench is no more
neither own garden
no petals of remembrance even!
Another street
we perceive blurred
in straight or curved
tears in the rain ...
the city that predict violent
the crack of gunfire
in his dark maze
we envision bustling
the settlement of accounts
in contempt and insults
I left home long ago
practi not go crazy and bored
just look for the blue roof at night
and contemplate the effect of discrete opaque moon
and randomize the orbits of my eyes
in stars
I left home upset ...
I can not remember if I closed the windows and doors
Where are my keys?
Urbanites cross my path!
Uploaded some sober dress
with starched collars and wrists
others appear ragged
showing their tears and wounds
A black executive folder goes faster
its owner
A cap renelde flees head office boy
a piece of lingerie awkward embraces a garbage
a dog lust naked in chickens roasting machine chicken
a clipping news overcome
a body cover supplicants
police burst bingo clandestine
Urbanites cut my way!
I left home
I pulled the old tennis
shoelaces dropped
languages canvas dry
faded stars
soles almost Silicone Skin
Where are you love?
answer me
Urbanites cut my way!
camouflaged the spray tube
and searched the wall can
but there strips on all sides
well as extortion
emotions and material goods
Mouth shut! mouth shut!
I want at least tagging your name
I'm hungry!
I'll get right here
this bar ordinary
Is there something to eat
to line the stomach?
if you have not
I turn to my heart
bitter and experiment
yeast gall cruel torment
the concrete jungle
urbanites with their!
Carlos Gutierrez
Original Theme
Cut urbanites Always My Way
the poet Desirée Gomes
The city grows
obey the counsels of the metropolis
Opens up another street
Four corners unpublished
to be played
by prostitutes beggars
peddlers and drug outlets
The city grows
rampantly
and paradoxically
space decreases
and more bothers us
with its shifting sands
twisted irons
grids vulnerable
fences eletricas
dogs turbine
More ... born as a street spurious
Fury in traffic ...
Urbanites cross my path!
I dreamed that you find as soon as possible
see dismayed
the garden bench is no more
neither own garden
no petals of remembrance even!
Another street
we perceive blurred
in straight or curved
tears in the rain ...
the city that predict violent
the crack of gunfire
in his dark maze
we envision bustling
the settlement of accounts
in contempt and insults
I left home long ago
practi not go crazy and bored
just look for the blue roof at night
and contemplate the effect of discrete opaque moon
and randomize the orbits of my eyes
in stars
I left home upset ...
I can not remember if I closed the windows and doors
Where are my keys?
Urbanites cross my path!
Uploaded some sober dress
with starched collars and wrists
others appear ragged
showing their tears and wounds
A black executive folder goes faster
its owner
A cap renelde flees head office boy
a piece of lingerie awkward embraces a garbage
a dog lust naked in chickens roasting machine chicken
a clipping news overcome
a body cover supplicants
police burst bingo clandestine
Urbanites cut my way!
I left home
I pulled the old tennis
shoelaces dropped
languages canvas dry
faded stars
soles almost Silicone Skin
Where are you love?
answer me
Urbanites cut my way!
camouflaged the spray tube
and searched the wall can
but there strips on all sides
well as extortion
emotions and material goods
Mouth shut! mouth shut!
I want at least tagging your name
I'm hungry!
I'll get right here
this bar ordinary
Is there something to eat
to line the stomach?
if you have not
I turn to my heart
bitter and experiment
yeast gall cruel torment
the concrete jungle
urbanites with their!
Carlos Gutierrez
Original Theme
Cut urbanites Always My Way
the poet Desirée Gomes
Preguiça
foto de Catraca Livre.
não sou tão preguiçoso assim
PREGUIÇA
O MEU CORPO COBIÇA
MAIS HORAS DE DESCANSO
PODE SER UMA REDE
OU UMA CADEIRA DE BALANÇO
NO REMANSO DESSAS HORAS
QUE AVANÇO
PREGUIÇA
O MEU CORPO MAIS SE ESTICA
E FICA MAIS AINDA PREGUIÇOSO
PREGUIÇA
SE EU CUIDAR DE DOIS BICHOS PREGUIÇA
É PROVÁVEL QUE ELES FUJAM...
BOCEJO
O MEU DESEJO FICA NO MEIO
ESPERA A FERA DESPERTAR
PREGUIÇA
SÓ ATIÇA O SEU OLHAR
PREGUIÇA
O MEU CORPO COBIÇA
MAIS HORAS DE DESCANSO
PODE SER UMA REDE
OU UMA CADEIRA DE BALANÇO
NO REMANSO DESSAS HORAS
QUE AVANÇO
PREGUIÇA
O MEU CORPO MAIS SE ESTICA
E FICA MAIS AINDA PREGUIÇOSO
PREGUIÇA
SE EU CUIDAR DE DOIS BICHOS PREGUIÇA
É PROVÁVEL QUE ELES FUJAM...
BOCEJO
O MEU DESEJO FICA NO MEIO
ESPERA A FERA DESPERTAR
PREGUIÇA
SÓ ATIÇA O SEU OLHAR
Carlos Gutierrez
Partilha
Poemática.
poema em forma de partilha
Partilha a minha mão
os meus dedos
que se livraram de todos os medos
quando decidiram
dedicar a você
os mais profundos e sinceros versos
Partilha a minha mão elegante
os meus dedos longos de poeta
que tateiam a sua doce lembrança
e acariciam papéis de seda ou de pão
para alegrar o coração
Partilha a minha ilha
e a transforme em universo
não importa o espaço
o limite tirano do tempo
pode caber num simples verso
numa solitária palavra
ou num poema infinito...
pelas unhas eu grito
e quando as toco em meus lábios
nem no silêncio
desisto...
todo o roer da saudade
Partilha a minha mão
os meus dedos
que se livraram de todos os medos
quando decidiram
dedicar a você
os mais profundos e sinceros versos
Partilha a minha mão elegante
os meus dedos longos de poeta
que tateiam a sua doce lembrança
e acariciam papéis de seda ou de pão
para alegrar o coração
Partilha a minha ilha
e a transforme em universo
não importa o espaço
o limite tirano do tempo
pode caber num simples verso
numa solitária palavra
ou num poema infinito...
pelas unhas eu grito
e quando as toco em meus lábios
nem no silêncio
desisto...
todo o roer da saudade
Carlos Gutierrez
como vocês legendariam esse verso?
poema em forma de...
poema em forma de...
Crumb Jazz
foto de Semióticas.
Estilo Crumb
As lendas do blues, do jazz e do rock'n'roll foram traduzidas por Crumb em cartuns surpreendentes sobre as origens da nova música, no começo do século 20, seus personagens principais, os que ficaram famosos e os anônimos, as bebedeiras, a vida na zona rural, os cantores cegos, a violência da discriminação racial e os pactos nas encruzilhadas – além das antológicas capas de disco que o cartunista produziu, charges para jornais e revistas, as filipetas de culto dos colecionadores, anúncios publicitários, cartazes de shows...
Veja mais em:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2012/05/estilo-crumb.html
Veja também:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2011/12/viagem-de-woodstock.html
As lendas do blues, do jazz e do rock'n'roll foram traduzidas por Crumb em cartuns surpreendentes sobre as origens da nova música, no começo do século 20, seus personagens principais, os que ficaram famosos e os anônimos, as bebedeiras, a vida na zona rural, os cantores cegos, a violência da discriminação racial e os pactos nas encruzilhadas – além das antológicas capas de disco que o cartunista produziu, charges para jornais e revistas, as filipetas de culto dos colecionadores, anúncios publicitários, cartazes de shows...
Veja mais em:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2012/05/estilo-crumb.html
Veja também:
http://semioticas1.blogspot.com.br/2011/12/viagem-de-woodstock.html
.
*Franz Kafka: The Poet of Shame and Guilt
oto de Franz Kafka.
There is no one key to the Czech writer’s work but our sense of the man is growing deeper...
*Kafka: The Years of Insight, by Reiner Stach, translated by Shelley Frisch, Princeton RRP£24.95/$35, 720 pages
*Franz Kafka: The Poet of Shame and Guilt, by Saul Friedländer, Yale, RRP£18.99/$25, 224 pages
*The Castle, adapted by David Zane Mairowitz, illustrated by Jaromír 99, SelfMadeHero, RRP£12.99, 144 pages (Published in the US in November)
The review is here: http://www.ft.com/cms/s/2/d3cbd90e-eed2-11e2-b8ec-00144feabdc0.html#axzz2ZrsC1RLi
*Kafka: The Years of Insight, by Reiner Stach, translated by Shelley Frisch, Princeton RRP£24.95/$35, 720 pages
*Franz Kafka: The Poet of Shame and Guilt, by Saul Friedländer, Yale, RRP£18.99/$25, 224 pages
*The Castle, adapted by David Zane Mairowitz, illustrated by Jaromír 99, SelfMadeHero, RRP£12.99, 144 pages (Published in the US in November)
The review is here: http://www.ft.com/cms/s/2/d3cbd90e-eed2-11e2-b8ec-00144feabdc0.html#axzz2ZrsC1RLi
CAPAS KAFKA
foto de Revista Bravo!
[Literatura] No blog de Almir de Freitas: Projeto do ilustrador húngaro Levente Szabó recria capas de livros para Franz Kafka http://abr.io/J1xG
Dia Inteiro
foto de Poemática.
dia inteiro
ACORDA
VERMELHA AURORA
COMO SE FOSSE VERÃO
QUENTE ESTAÇÃO
ACORDA
SÓ LEMBRE DO SONHO
SE ELE FOI LINDO
E LHE DEIXOU RINDO
SEM SABER DIREITO
O PORQUÊ
NÃO IMPORTA
VOCÊ TEM O DIA INTEIRO
PARA DEIXAR TUDO NOS TRINQUES
E NADA NOS TRINCOS
SEM TRANCOS E TRUQUES
NÃO DEMORE
A MANHÃ JÁ VAI PRO ESPAÇO
CHEGA O MEIO DIA
DOIS QUARTOS
ESTÁ MEIO FRIO
LEMBRA ABRIL
LEMBRA OUTONO
HÁ UM CERTO ABANDONO DE FOLHAS
MAS VC PODE RECOLHER
E EM ALGUMA ESCREVER
UM LINDO POEMA
LEMBRA QUE A QUALQUER HORA
TUDO PODE MUDAR
E REVIRAR
REVIGORAR A SUA VIDA
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS
APESAR QUE ELA CAÍ
COMO UMA PÉTALA
E PERPETRA A PRIMAVERA
NO JARDIM DE UM DIA
ENTÃO NÃO ADIA NÃO ODEIA
CARPE DIEN
COLHA O QUE PUDER
E PERFUME O AR PESADO
QUE AINDA LHE RODEIA
ATÉ A NOITE CHEGAR
COM OS SEUS OLHOS DE CORUJA
COM A SUA CAPA SUETER E GUARDA CHUVA
PRÁ ENFRENTAR OS RIGORES DO INVERNO
E COM A LUA E ESTRELAS
PARA FISGAR UM NOVO CÉU
ACORDA
VERMELHA AURORA
COMO SE FOSSE VERÃO
QUENTE ESTAÇÃO
ACORDA
SÓ LEMBRE DO SONHO
SE ELE FOI LINDO
E LHE DEIXOU RINDO
SEM SABER DIREITO
O PORQUÊ
NÃO IMPORTA
VOCÊ TEM O DIA INTEIRO
PARA DEIXAR TUDO NOS TRINQUES
E NADA NOS TRINCOS
SEM TRANCOS E TRUQUES
NÃO DEMORE
A MANHÃ JÁ VAI PRO ESPAÇO
CHEGA O MEIO DIA
DOIS QUARTOS
ESTÁ MEIO FRIO
LEMBRA ABRIL
LEMBRA OUTONO
HÁ UM CERTO ABANDONO DE FOLHAS
MAS VC PODE RECOLHER
E EM ALGUMA ESCREVER
UM LINDO POEMA
LEMBRA QUE A QUALQUER HORA
TUDO PODE MUDAR
E REVIRAR
REVIGORAR A SUA VIDA
ANTES QUE SEJA TARDE DEMAIS
APESAR QUE ELA CAÍ
COMO UMA PÉTALA
E PERPETRA A PRIMAVERA
NO JARDIM DE UM DIA
ENTÃO NÃO ADIA NÃO ODEIA
CARPE DIEN
COLHA O QUE PUDER
E PERFUME O AR PESADO
QUE AINDA LHE RODEIA
ATÉ A NOITE CHEGAR
COM OS SEUS OLHOS DE CORUJA
COM A SUA CAPA SUETER E GUARDA CHUVA
PRÁ ENFRENTAR OS RIGORES DO INVERNO
E COM A LUA E ESTRELAS
PARA FISGAR UM NOVO CÉU
Carlos Gutierrez
poema em forma de um dia inteiro
Rimbaud
foto de Isso Compensa.
Pílulas de literatura: Rimbaud, o veneno e uma noite no inferno
"Bebi um enorme gole de veneno. — Bendito seja três vezes o conselho que me deram! As entranhas me queimam. A violência do veneno contorce meus membros, me torna disforme, me derruba. Morro de sede, sufoco, não posso gritar. É o inferno, a pena eterna! Vede como o fogo sobe! Queimo, como sói. Vamos, demônio!
Eu vislumbrara a conversão ao bem e á felicidade, a salvação. Possa eu descrever a visão, o ar do inferno não tolera os hinos. Eram milhares de criaturas encantadoras, um suave concerto espiritual, a força e a paz, as nobres ambições, sei lá que mais.
As nobres ambições!
E é ainda a vida! — Se a danação é eterna! Um homem que se quer mutilar é um danado, não? Creio-me no inferno, então estou nele. É a realização do catecismo. Sou escravo do meu batismo. Pais, fizestes a minha desgraça e também, a vossa. Pobre inocente! O inferno não pode atacar os pagãos. — Ainda é a vida! Mais tarde, serão mais profundas as delicias da danação. Um crime, rápido, pois caio no vácuo, em razão da lei humana.
Cala-te, cala-te mesmo!...Aqui é a vergonha, a reprovação: Satã diz que o fogo é ignóbil, que minha cólera é atrozmente estúpida. — Basta!...Erros a que me induziram, magias, perfumes falsos, músicas pueris. — E dizer que tenho a verdade, vejo a justiça: tenho um julgamento são e firme, estou pronto para a perfeição...Orgulho. — Meu couro cabeludo se resseca! Piedade! Senhor, tenho medo. Tenho sede, tanta sede! Ah! A infância, a relva, a chuva, o lago sobre as pedras, o luar quando o sino tocava a meia-noite...o diabo está no campanário, nessa hora. Maria! Virgem Santa!...— Horror de minha imbecilidade.
Lá embaixo, não estão as almas honestas que me querem bem?...Vinde...Tenho um travesseiro sobre a boca, elas não me ouvem, são fantasmas. Além do mais, pessoa alguma pensa noutra. Que não se aproxima. Cheiro a condenado, é certo.
As alucinações são inumeráveis. É em verdade o que sempre tive: não mais fé na historia, esquecimento dos princípios. Silenciarei sobre isso: poetas e visionários sentirão ciúmes. Sou mil vezes o mais rico, sejamos avaros como o mar.
Ah, isto! há pouco parou o relógio da vida. Já não estou no mundo. — A teologia é seria, o inferno certamente está embaixo — e o céu no alto. — Êxtase, pesadelo, sono em um ninho em chamas.
Quantas milícias ao olhar atentamente o campo...Satã, Ferdinando, corre com os grãos silvestres...Jesus caminha sobre as sarças purpúreas, sem curvá-las. Jesus caminhava sobre as águas irritadas. À luz da lanterna o vemos em pé, com tranças trigueiras e branco, no seio de uma onda esmeralda...
Vou desvelar todos os mistérios: mistérios religiosos ou naturais, morte, nascimento, futuro, passado, cosmogonia, nada. Sou mestre em fantasmagorias.
Escutai!...
Tenho todos os talentos! — Aqui não há ninguém e há alguém: não gostaria de dissipar meu tesouro. — Querem cantos negros, danças de huris? Querem que eu desapareça, que mergulhe em busca do anel? Querem? Farei ouro, remédios.
Confiai em mim, então, a fé consola, guia, cura. Vinde, todos, — mesmo as criancinhas, — que eu vos consolarei, distribuirei entre vós meu coração, — o coração maravilhoso! — Trabalhadores, pobres homens! Não peço preces: serei feliz apenas com a vossa confiança.
— E pensemos em mim. Isto me faz deplorar pouco o mundo. Tenho a sorte de não mais sofrer. Minha vida foi só doces loucuras, é lamentável.
Ora! Façamos todas as caretas imagináveis.
Decididamente, estamos fora do mundo. Não mais sons. Meu tato desapareceu. Ah! Meu castelo, minha Saxônia, meu bosque de salsos. As tardes, as manhãs, as noites, os dias...Estou cansado!
Deveria ter meu inferno para a cólera, meu inferno para o orgulho, — e o inferno de caricia; um concerto de infernos.
Morro de lassidão. É a tumba, rumo aos vermes, horror dos horrores! Satã, farsante, queres me dissolver, com teus encantos. Protesto. Protesto! um golpe de forcado, uma gota de fogo.
Ah! voltar à vida! Lançar os olhos sobre nossas deformidades. E este veneno, este beijo mil vezes maldito! Minha fraqueza, a crueldade do mundo! Meu Deus, piedade, esconde-me, mal me sustento! Estou oculto e não estou.
É o fogo que se reaviva com seu condenado."
Arthur Rimbaud. Uma Temporada no Inferno.
www.issocompensa.com
www.facebook.com/issocompensa
Outros Ângulos
O mesmo casal, o mesmo ângulo, porém, 9 fotos bem diferentes.
Fotógrafo retrata a diferença que o estilo pode fazer nas pessoas > http://bit.ly/11gWEaw
Fotógrafo retrata a diferença que o estilo pode fazer nas pessoas > http://bit.ly/11gWEaw
Mick Jagger 70
foto de Rolling Ston
Happy 70th birthday, Mick Jagger! Take a look back at photos of the Rolling Stones' frontman through the years http://rol.st/1aMR0Tr and leave your birthday messages below.
A Busca
A Busca
Relembro o sol no frio das mãos hoje
Caminho no fundo de um buraco
Escavado por ti as nuvens escutam o vento
Eu caio na tentativa de chegar um pouco mais perto de ti
Mesmo distante consigo lembrar o teu rosto
Belos traços
E o tempo passado
No presente refaço
Espelho do meu respirar,
Ar que me enche por dentro
És a cada momento as cores que solto do peito
Respiro teu cheiro adocicado
E aqueço-me nesta lembrança
Ainda te procuro entre os livros
Em uma página marcada.
Uma página não lida
Seremos o amor dentro do poema
Onde será a única cura destes dedos que tremem
Na procura de um raio de sol
Rendo-me ao teu sorriso deixa o vento levar tudo com ele fica em mim
Seja a rima
Não desapareça entre as linhas
Fique apenas a esperar atrás da palavra amar
E serei o marinheiro a resgatá-la deste mar
Retiro da tua pele todo o sal
E faço surgir novamente a sua doçura.
Ana Angélica e Carlos Manuel Alves Margarido
Relembro o sol no frio das mãos hoje
Caminho no fundo de um buraco
Escavado por ti as nuvens escutam o vento
Eu caio na tentativa de chegar um pouco mais perto de ti
Mesmo distante consigo lembrar o teu rosto
Belos traços
E o tempo passado
No presente refaço
Espelho do meu respirar,
Ar que me enche por dentro
És a cada momento as cores que solto do peito
Respiro teu cheiro adocicado
E aqueço-me nesta lembrança
Ainda te procuro entre os livros
Em uma página marcada.
Uma página não lida
Seremos o amor dentro do poema
Onde será a única cura destes dedos que tremem
Na procura de um raio de sol
Rendo-me ao teu sorriso deixa o vento levar tudo com ele fica em mim
Seja a rima
Não desapareça entre as linhas
Fique apenas a esperar atrás da palavra amar
E serei o marinheiro a resgatá-la deste mar
Retiro da tua pele todo o sal
E faço surgir novamente a sua doçura.
Ana Angélica e Carlos Manuel Alves Margarido
Partituras Digitais
foto de Cultura FM.
O
crítico musical João Marcos Coelho escreve sobre a tendência das
partituras digitais. Seria o adeus às estantes com páginas despencando
durante o concerto?
http://culturafm.cmais.com.br/colunistas/joao-marcos-coelho/partituras-digitais
http://culturafm.cmais.com.br/colunistas/joao-marcos-coelho/partituras-digitais
"Waldemar Cordeiro: Fantasia Exata"
foto de TV Cultura.
A
exposição "Waldemar Cordeiro: Fantasia Exata" faz uma retrospectiva
daquele que foi um dos mentores do abstracionismo geométrico e precursor
do uso do computador nas artes visuais no Brasil.
A mostra está em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo. Saiba de tudo neste material do Programa Metrópolis: http://bit.ly/169XlHs
A mostra está em cartaz no Itaú Cultural, em São Paulo. Saiba de tudo neste material do Programa Metrópolis: http://bit.ly/169XlHs
Para lhe encontrar
Poemática.
AH PARA LHE ENCONTRAR
DOCE AMADA
SOU CAPAZ DE TUDO
DE QUALQUER ESCALADA
SOBRE NUVENS
SOBRE PEDRAS
ICEBERGS
MONTANHAS DE LARVAS
OU DE NEVE
O MEU AMOR
A MINHA PAIXÃO
SE ATREVE
ENTRA POR ENTRE AS TREVAS
ATRAVESSA LABIRINTOS
PARA DEMONSTRAR
O QUANTO É INFINITO
O MEU AMOR
AH PARA LHE ENCONTRAR
DOCE AMADA
SOU INTRÉPIDO ALPINISTA
VIRO ATÉ PICOLÉ
PARA SORVER O SEU ENCANTO
E O GOSTO BAUNILHA
QUE JAMAIS POSSA ENJOAR
DOCE AMADA
SOU CAPAZ DE TUDO
DE QUALQUER ESCALADA
SOBRE NUVENS
SOBRE PEDRAS
ICEBERGS
MONTANHAS DE LARVAS
OU DE NEVE
O MEU AMOR
A MINHA PAIXÃO
SE ATREVE
ENTRA POR ENTRE AS TREVAS
ATRAVESSA LABIRINTOS
PARA DEMONSTRAR
O QUANTO É INFINITO
O MEU AMOR
AH PARA LHE ENCONTRAR
DOCE AMADA
SOU INTRÉPIDO ALPINISTA
VIRO ATÉ PICOLÉ
PARA SORVER O SEU ENCANTO
E O GOSTO BAUNILHA
QUE JAMAIS POSSA ENJOAR
Carlos Gutierrez
poema em forma de escalada
[Yoho National Park, Canadá]
[Yoho National Park, Canadá]
Doodle
Desafio Criativo.
"Doodle"
é uma palavra que se refere a um esboço ou rabisco de um desenho
realizado quando uma pessoa está distraída ou ocupada. Conheça a Doodle
Art de Kerby Rosanes!
Veja [+] em nosso blog: http://dsafie.se/dwv
#doodle #doodleart #kerbyrosanes
Veja [+] em nosso blog: http://dsafie.se/dwv
#doodle #doodleart #kerbyrosanes
Alegre Ferida
EU OLHO O SEU RETRATO
E ME AFASTO DO ESPELHO
CONSERVO O MEU SONHO
E NÃO VEJO OS MEUS OLHOS
OPACOS DE SAUDADE
ESCULPO EM MEUS DEDOS
A SUA TERNA FACE
TRANSPLANTO O CARINHO
ARRANCO O ESPINHO
DA SUA AUSÊNCIA
ESCREVO UM BILHETE
NUM PAPEL AMASSADO
TODO O PRESENTE
DE UM RECENTE PASSADO
QUE ME FEZ CRER EM UM AINDA FUTURO
SUBO DEGRAU POR DEGRAU
A ESCADARIA DO MEU MUSEU PARTICULAR
ENTRE QUADROS
TELAS E INSTALAÇÕES
PROCURO AQUELA AQUARELA
QUE REVELA TRANSLÚCIDA
A MULHER QUE ME FAZ AINDA ME APAIXONAR
PELA VIDA
ALEGRE FERIDA
Carlos Gutierrez
E ME AFASTO DO ESPELHO
CONSERVO O MEU SONHO
E NÃO VEJO OS MEUS OLHOS
OPACOS DE SAUDADE
ESCULPO EM MEUS DEDOS
A SUA TERNA FACE
TRANSPLANTO O CARINHO
ARRANCO O ESPINHO
DA SUA AUSÊNCIA
ESCREVO UM BILHETE
NUM PAPEL AMASSADO
TODO O PRESENTE
DE UM RECENTE PASSADO
QUE ME FEZ CRER EM UM AINDA FUTURO
SUBO DEGRAU POR DEGRAU
A ESCADARIA DO MEU MUSEU PARTICULAR
ENTRE QUADROS
TELAS E INSTALAÇÕES
PROCURO AQUELA AQUARELA
QUE REVELA TRANSLÚCIDA
A MULHER QUE ME FAZ AINDA ME APAIXONAR
PELA VIDA
ALEGRE FERIDA
domingo, 21 de julho de 2013
Juliana D'Agostini.
Juliana D'Agostini.
REVISTA GQ
Vestida de branco, como se não quisesse aparecer mais do que sua música, a imagem da paulistana Juliana D'Agostini tocando uma peça radicalmente virtuosa de Liszt invariavelmente nos faz cair no senso comum: a vida deu a esta loira de sorriso fácil e beleza cintilar talento suficiente para que se tornasse das grandes pianistas de sua geração. Uma bênção para ela - e para nós.
Não que tenha sido fácil. O preconceito por ser bonita já causou muito constrangimento. Mas ela sabe como lidar com isso. Aos 17 anos, quando se mudou para os Estados Unidos para estudar música em Boston, teve de trabalhar como modelo para pagar as contas. "Tinha de estudar de madrugada. Fiz amizade com os seguranças da faculdade, e chegava a dormir debaixo do piano lá", conta.
Virginiana metódica, Juliana tem obsessão por música. É o seu assunto preferido. Cada fase de sua vida acaba pontuada por um grande compositor, e todos os namorados acabam entrando nesse mundo. "Gosto de entender como funciona a cabeça e o coração dos músicos, por isso vou atrás de suas histórias pessoais".
No momento anda fascinada por Sergei Rachmaninoff. "É uma obra mais introspectiva. Sempre estive acompanhada, mas há oito meses decidi aprender a viver sozinha", explica a pianista de 26 anos que já foi elogiada por especialistas como os maestros Julio Medaglia, João Carlos Martins e Isaac Karabtchevsky, e que no momento prepara o quarto disco da carreira.
Juliana já foi casada, mas não teve paciência para o destino de madame da alta sociedade. Gosta de dirigir, e ama viajar a bordo de seu esportivo conversível. Tem um jeito descontraído e acessível, e às vezes parece não se dar conta do magnetismo que causa ao redor. A reverência só aparece quando fala sobre o grande companheiro de sua vida. "Ele sempre foi meu melhor amigo. O piano, sem tocar, já é bonito", ela diz, como se por um lapso estivesse falando sobre si mesma.
Vestida de branco, como se não quisesse aparecer mais do que sua música, a imagem da paulistana Juliana D'Agostini tocando uma peça radicalmente virtuosa de Liszt invariavelmente nos faz cair no senso comum: a vida deu a esta loira de sorriso fácil e beleza cintilar talento suficiente para que se tornasse das grandes pianistas de sua geração. Uma bênção para ela - e para nós.
Não que tenha sido fácil. O preconceito por ser bonita já causou muito constrangimento. Mas ela sabe como lidar com isso. Aos 17 anos, quando se mudou para os Estados Unidos para estudar música em Boston, teve de trabalhar como modelo para pagar as contas. "Tinha de estudar de madrugada. Fiz amizade com os seguranças da faculdade, e chegava a dormir debaixo do piano lá", conta.
Virginiana metódica, Juliana tem obsessão por música. É o seu assunto preferido. Cada fase de sua vida acaba pontuada por um grande compositor, e todos os namorados acabam entrando nesse mundo. "Gosto de entender como funciona a cabeça e o coração dos músicos, por isso vou atrás de suas histórias pessoais".
No momento anda fascinada por Sergei Rachmaninoff. "É uma obra mais introspectiva. Sempre estive acompanhada, mas há oito meses decidi aprender a viver sozinha", explica a pianista de 26 anos que já foi elogiada por especialistas como os maestros Julio Medaglia, João Carlos Martins e Isaac Karabtchevsky, e que no momento prepara o quarto disco da carreira.
Juliana já foi casada, mas não teve paciência para o destino de madame da alta sociedade. Gosta de dirigir, e ama viajar a bordo de seu esportivo conversível. Tem um jeito descontraído e acessível, e às vezes parece não se dar conta do magnetismo que causa ao redor. A reverência só aparece quando fala sobre o grande companheiro de sua vida. "Ele sempre foi meu melhor amigo. O piano, sem tocar, já é bonito", ela diz, como se por um lapso estivesse falando sobre si mesma.
VINICIUS
Clube da MPB.
Vinicius de Moraes
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes
19/10/1913, Rio de Janeiro (RJ) – 9/7/1980, Rio de Janeiro (RJ)
Vinicius de Moraes foi diplomata, jornalista, escritor e, ao lado de Tom Jobim e João Gilberto, criador da Bossa Nova. Foi parceiro de Carlos Lyra, Pixinguinha, Ari Barroso, Baden Powell, Edu Lobo, Dorival Caymmi, entre outros.
Um dos criadores da bossa nova, Vinicius de Moraes começa a escrever e compor já durante a infância. Em 1933, formado em Direito e no Curso de Oficial de Reserva, publica "O Caminho para a Distância", seu primeiro livro.
Durante a década de 1930, torna-se amigo dos modernistas Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Oswald de Andrade. Além de publicar outros livros, recebe uma bolsa para estudar literatura inglesa na Universidade de Oxford, permanecendo na Inglaterra durante um ano e retornando ao Brasil em virtude da eclosão da II Guerra Mundial.
Sua carreira jornalística é intensa durante a década de 1940. No A Manhã, atua como crítico cinematográfico e colaborador do Suplemento Literário, ao lado de Manuel Bandeira e Cecília Meireles, entre outros. Em seguida, dirige o Suplemento Literário de O Jornal, lançando nomes como Pedro Nava e Oscar Niemeyer.
Colabora como articulista e crítico de cinema em diversas publicações e escreve crônicas diárias para o jornal Diretrizes. Em viagem ao Nordeste, torna-se amigo de João Cabral de Melo Neto. Nessa época, conhece os poetas chilenos Gabriela Mistral e Pablo Neruda.
Conheça sua história em: http://migre.me/fouPo
Fonte: Acervo/Estadão
Caricatura: Carlinhos/AE
Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes
19/10/1913, Rio de Janeiro (RJ) – 9/7/1980, Rio de Janeiro (RJ)
Vinicius de Moraes foi diplomata, jornalista, escritor e, ao lado de Tom Jobim e João Gilberto, criador da Bossa Nova. Foi parceiro de Carlos Lyra, Pixinguinha, Ari Barroso, Baden Powell, Edu Lobo, Dorival Caymmi, entre outros.
Um dos criadores da bossa nova, Vinicius de Moraes começa a escrever e compor já durante a infância. Em 1933, formado em Direito e no Curso de Oficial de Reserva, publica "O Caminho para a Distância", seu primeiro livro.
Durante a década de 1930, torna-se amigo dos modernistas Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Oswald de Andrade. Além de publicar outros livros, recebe uma bolsa para estudar literatura inglesa na Universidade de Oxford, permanecendo na Inglaterra durante um ano e retornando ao Brasil em virtude da eclosão da II Guerra Mundial.
Sua carreira jornalística é intensa durante a década de 1940. No A Manhã, atua como crítico cinematográfico e colaborador do Suplemento Literário, ao lado de Manuel Bandeira e Cecília Meireles, entre outros. Em seguida, dirige o Suplemento Literário de O Jornal, lançando nomes como Pedro Nava e Oscar Niemeyer.
Colabora como articulista e crítico de cinema em diversas publicações e escreve crônicas diárias para o jornal Diretrizes. Em viagem ao Nordeste, torna-se amigo de João Cabral de Melo Neto. Nessa época, conhece os poetas chilenos Gabriela Mistral e Pablo Neruda.
Conheça sua história em: http://migre.me/fouPo
Fonte: Acervo/Estadão
Caricatura: Carlinhos/AE
Poetizando
Poetizando ainda se vive
ainda se espera
não se libera toda a fera
que prospera nos infortúnios
da realidade
Poetizar é preciso!
ser inocente Narciso
e renovar sempre os olhos
com o colírio do amor
ou mesmo com o delírio da paixão
Poetizando ainda se vive
no chão firme
ou na areia movediça
na batalha diária
ou na preguiça necessária
para recuperar as energias
e arrastar na noite mais sonhos
prá suportar os enfadonhos dias
Poetizar é preciso!
mais que preciso:precioso
imprescindível
Carlos Gutierrez
ainda se espera
não se libera toda a fera
que prospera nos infortúnios
da realidade
Poetizar é preciso!
ser inocente Narciso
e renovar sempre os olhos
com o colírio do amor
ou mesmo com o delírio da paixão
Poetizando ainda se vive
no chão firme
ou na areia movediça
na batalha diária
ou na preguiça necessária
para recuperar as energias
e arrastar na noite mais sonhos
prá suportar os enfadonhos dias
Poetizar é preciso!
mais que preciso:precioso
imprescindível
Carlos Gutierrez
FUROR
1,000,000 Artists.
FUROR
PODE CAUSAR HORROR
PAVOR
SEJA O QUE FOR
SEMPRE VEM INTENSO
PROPENSO
A SURPREENDER
UM FURACÃO
FURA UMA PAISAGEM
FURA NUVENS
FURA OLHOS
FURA TÍMPANOS
FURA...FÚRIA...FURA..
PERFURA
PROVOCA GASOSA RACHADURA...
FURA E ENFURECE
NA VERTICAL
OU NA HORIZONTAL
QUANDO SOBE OU QUANDO DESCE
ENFURECE
PODE CAUSAR HORROR
PAVOR
SEJA O QUE FOR
SEMPRE VEM INTENSO
PROPENSO
A SURPREENDER
UM FURACÃO
FURA UMA PAISAGEM
FURA NUVENS
FURA OLHOS
FURA TÍMPANOS
FURA...FÚRIA...FURA..
PERFURA
PROVOCA GASOSA RACHADURA...
FURA E ENFURECE
NA VERTICAL
OU NA HORIZONTAL
QUANDO SOBE OU QUANDO DESCE
ENFURECE
Carlos Gutierrez
Amazing photo of Waterspout Strikes Tampa Bay, Florida
Profusão dos Sentidos
MISTURO OS SENTIDOS
OLHOS VIRAM OUVIDOS
LÁBIOS VIRAM MÃOS
OUÇO PAISAGENS
VEJO SONS...LEMBRO DE CHUVAS
PROVO UM MORANGO
E SINTO O SUOR DA SUA MÃO...
MISTURO OS SENTIDOS
É SINTOMÁTICO ISSO...
TODA ESSA CONVULSÃO
OLHOS VIRAM OUVIDOS
LÁBIOS VIRAM MÃOS
OUÇO PAISAGENS
VEJO SONS...LEMBRO DE CHUVAS
PROVO UM MORANGO
E SINTO O SUOR DA SUA MÃO...
MISTURO OS SENTIDOS
É SINTOMÁTICO ISSO...
TODA ESSA CONVULSÃO
Carlos Gutierrez
Celito Medeiros - CM1274
Vivendo bem o presente
Celito Medeiros
Como vou viver no presente
esquecendo meu passado
então tudo vou esquecer
até a quem tenho amado?
As coisas compreendidas
não mais irão nos prender
nunca resolveremos nada
quando queremos esquecer
Tudo o que a gente sente
Não vamos deixar de lado
O equilíbrio é algo seguro
Vivendo bem o presente
Compreendendo o passado
Construiremos o futuro.
Vivendo bem o presente
Celito Medeiros
Como vou viver no presente
esquecendo meu passado
então tudo vou esquecer
até a quem tenho amado?
As coisas compreendidas
não mais irão nos prender
nunca resolveremos nada
quando queremos esquecer
Tudo o que a gente sente
Não vamos deixar de lado
O equilíbrio é algo seguro
Vivendo bem o presente
Compreendendo o passado
Construiremos o futuro.
Tela e Soneto
Celito Medeiros.
TELA E SONETO UM CASAL PERFEITO
Celito Medeiros - CM9409 OSTG 90x120 e formatos menores
Amores vêm e vão
Celito Medeiros
Amores, sempre vêm e vão
Uns até ficam, outros não!
Os que partem, nos faltam
Os que ficam, nos fartam!
Alguns amores machucam
Presos em mal entendidos
Lembranças que cutucam
Elos que ficaram perdidos
A dicotomia do ódio e amor
Confundida gera o lamento
Poderia até causar uma dor
Quem não desejar tormento
O coração é um controlador
Abra ou fecha no momento!
Amores vêm e vão
Celito Medeiros
Amores, sempre vêm e vão
Uns até ficam, outros não!
Os que partem, nos faltam
Os que ficam, nos fartam!
Alguns amores machucam
Presos em mal entendidos
Lembranças que cutucam
Elos que ficaram perdidos
A dicotomia do ódio e amor
Confundida gera o lamento
Poderia até causar uma dor
Quem não desejar tormento
O coração é um controlador
Abra ou fecha no momento!
LARINGES DE GRAFITE
VALE
A PENA LER ESSE BELO LIVRO DE ESTRÉIA DE ADRIANO NUNES - O poeta foi
festejado por Ledo Ivo, Antonio Carlos Secchin e José Mariano Filho. E
Antonio Cícero diz, no prefácio: "Laringes de Grafite é um dos mais
belos livros de poemas dos últimos tempos". Abaixo, alguns poemas,
pequena amostragem da sua desenvoltura ao mexer com a linguagem.
O POEMA
O poema é
Essa sala de estar
Onde – desafiando o
Infinito –
Umas às outras, as palavras
Passam a se conhecer
Perigosamente melhor.
PRA TUDO
Todos os dias,
Apareciam-me muitas perguntas,
Premeditadas,
Sonhadas,
Sentidas,
Dadas ao tudo-nada,
Desenhadas,
Enfileiradas,
Juntas,
Sobre tudo.
Eu tinha nove anos e já
Sabia
- Ai, como eu sabia! –
A única resposta
Pra tudo:
Poesia.
O POEMA
O poema é
Essa sala de estar
Onde – desafiando o
Infinito –
Umas às outras, as palavras
Passam a se conhecer
Perigosamente melhor.
PRA TUDO
Todos os dias,
Apareciam-me muitas perguntas,
Premeditadas,
Sonhadas,
Sentidas,
Dadas ao tudo-nada,
Desenhadas,
Enfileiradas,
Juntas,
Sobre tudo.
Eu tinha nove anos e já
Sabia
- Ai, como eu sabia! –
A única resposta
Pra tudo:
Poesia.
Festival de Dança
Cultura Jahu.
18 de julho – Quinta-feira
Ritmos que Dançamos: Mova-se
Local: Teatro Municipal – Horário: 20h30mim.
Sinopse: Um convite à dança! Essa é a proposta que hoje o Epifania Ritmus oferece como atração neste 22º Festival de Inverno de Jahu. O tema "MOVA-SE", inspirado no lema do Rei Julian do filme Madagascar, I like to move it, que quer dizer, eu me remexo muito, envolve um festival de dança num encontro de vários estilos e ritmos dançados numa noite de descontração e estilo: tango, clássico, moderno, dança do ventre, afro entre outros é a proposta da noite.
São vários grupos da cidade de Jaú que estão integrando esse festival, entre eles: A.A. Palmeiras, Sesi Jaú, Studio de Dança Exupéry, Ballet Mariaska, Circênico, Grupo Fenix, Suard Batselva, alunos dança de salão prefeitura e Epifania Ritmus.
O convite se estende a todas as idades.
Eu me remexo muito. Você remexe MUITO!!!
O festival de dança acontece nesta terça no Teatro Elza Munerato, as 20:30.
Ritmos que Dançamos: Mova-se
Local: Teatro Municipal – Horário: 20h30mim.
Sinopse: Um convite à dança! Essa é a proposta que hoje o Epifania Ritmus oferece como atração neste 22º Festival de Inverno de Jahu. O tema "MOVA-SE", inspirado no lema do Rei Julian do filme Madagascar, I like to move it, que quer dizer, eu me remexo muito, envolve um festival de dança num encontro de vários estilos e ritmos dançados numa noite de descontração e estilo: tango, clássico, moderno, dança do ventre, afro entre outros é a proposta da noite.
São vários grupos da cidade de Jaú que estão integrando esse festival, entre eles: A.A. Palmeiras, Sesi Jaú, Studio de Dança Exupéry, Ballet Mariaska, Circênico, Grupo Fenix, Suard Batselva, alunos dança de salão prefeitura e Epifania Ritmus.
O convite se estende a todas as idades.
Eu me remexo muito. Você remexe MUITO!!!
O festival de dança acontece nesta terça no Teatro Elza Munerato, as 20:30.
Poema em forma de Túnel
Poemática.
NÃO LHE VEJO NO FINAL DO TÚNEL
TENHO APENAS A VAGA LEMBRANÇA
DE UMA ABERTURA DE UMA CAVIDADE
DE UM OLHAR QUE FLUTUA NO TEMPO
NÃO LHE VEJO NO FINAL DO TÚNEL
O TONER DA XEROX JÁ NÃO ESPIRRA
LÁGRIMAS NEGRAS PARA REVELAR
TODA A SUA ANTIGA LUMINOSIDADE
NÃO LHE VEJO NO FINAL DO TÚNEL
E ATORDOADO FICO CISMADO
SE AINDA É TÚNEL OU TÚMULO DISSIMULADO
TENHO APENAS A VAGA LEMBRANÇA
DE UMA ABERTURA DE UMA CAVIDADE
DE UM OLHAR QUE FLUTUA NO TEMPO
NÃO LHE VEJO NO FINAL DO TÚNEL
O TONER DA XEROX JÁ NÃO ESPIRRA
LÁGRIMAS NEGRAS PARA REVELAR
TODA A SUA ANTIGA LUMINOSIDADE
NÃO LHE VEJO NO FINAL DO TÚNEL
E ATORDOADO FICO CISMADO
SE AINDA É TÚNEL OU TÚMULO DISSIMULADO
Carlos Gutierrez
poema em forma de túnel
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