Juliana D'Agostini.
REVISTA GQ
Vestida de branco, como se não quisesse aparecer mais do que sua música, a imagem da paulistana Juliana D'Agostini tocando uma peça radicalmente virtuosa de Liszt invariavelmente nos faz cair no senso comum: a vida deu a esta loira de sorriso fácil e beleza cintilar talento suficiente para que se tornasse das grandes pianistas de sua geração. Uma bênção para ela - e para nós.
Não que tenha sido fácil. O preconceito por ser bonita já causou muito constrangimento. Mas ela sabe como lidar com isso. Aos 17 anos, quando se mudou para os Estados Unidos para estudar música em Boston, teve de trabalhar como modelo para pagar as contas. "Tinha de estudar de madrugada. Fiz amizade com os seguranças da faculdade, e chegava a dormir debaixo do piano lá", conta.
Virginiana metódica, Juliana tem obsessão por música. É o seu assunto preferido. Cada fase de sua vida acaba pontuada por um grande compositor, e todos os namorados acabam entrando nesse mundo. "Gosto de entender como funciona a cabeça e o coração dos músicos, por isso vou atrás de suas histórias pessoais".
No momento anda fascinada por Sergei Rachmaninoff. "É uma obra mais introspectiva. Sempre estive acompanhada, mas há oito meses decidi aprender a viver sozinha", explica a pianista de 26 anos que já foi elogiada por especialistas como os maestros Julio Medaglia, João Carlos Martins e Isaac Karabtchevsky, e que no momento prepara o quarto disco da carreira.
Juliana já foi casada, mas não teve paciência para o destino de madame da alta sociedade. Gosta de dirigir, e ama viajar a bordo de seu esportivo conversível. Tem um jeito descontraído e acessível, e às vezes parece não se dar conta do magnetismo que causa ao redor. A reverência só aparece quando fala sobre o grande companheiro de sua vida. "Ele sempre foi meu melhor amigo. O piano, sem tocar, já é bonito", ela diz, como se por um lapso estivesse falando sobre si mesma.
Vestida de branco, como se não quisesse aparecer mais do que sua música, a imagem da paulistana Juliana D'Agostini tocando uma peça radicalmente virtuosa de Liszt invariavelmente nos faz cair no senso comum: a vida deu a esta loira de sorriso fácil e beleza cintilar talento suficiente para que se tornasse das grandes pianistas de sua geração. Uma bênção para ela - e para nós.
Não que tenha sido fácil. O preconceito por ser bonita já causou muito constrangimento. Mas ela sabe como lidar com isso. Aos 17 anos, quando se mudou para os Estados Unidos para estudar música em Boston, teve de trabalhar como modelo para pagar as contas. "Tinha de estudar de madrugada. Fiz amizade com os seguranças da faculdade, e chegava a dormir debaixo do piano lá", conta.
Virginiana metódica, Juliana tem obsessão por música. É o seu assunto preferido. Cada fase de sua vida acaba pontuada por um grande compositor, e todos os namorados acabam entrando nesse mundo. "Gosto de entender como funciona a cabeça e o coração dos músicos, por isso vou atrás de suas histórias pessoais".
No momento anda fascinada por Sergei Rachmaninoff. "É uma obra mais introspectiva. Sempre estive acompanhada, mas há oito meses decidi aprender a viver sozinha", explica a pianista de 26 anos que já foi elogiada por especialistas como os maestros Julio Medaglia, João Carlos Martins e Isaac Karabtchevsky, e que no momento prepara o quarto disco da carreira.
Juliana já foi casada, mas não teve paciência para o destino de madame da alta sociedade. Gosta de dirigir, e ama viajar a bordo de seu esportivo conversível. Tem um jeito descontraído e acessível, e às vezes parece não se dar conta do magnetismo que causa ao redor. A reverência só aparece quando fala sobre o grande companheiro de sua vida. "Ele sempre foi meu melhor amigo. O piano, sem tocar, já é bonito", ela diz, como se por um lapso estivesse falando sobre si mesma.
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