POESÓ

TUDO PODE VIRAR PÓ
OU
POEMA





















quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A GANGUE

Gangue


O sangue escorre em preto e branco
nas ruas e becos do Brooklyn
num longíquo verão de 59
o sangue que ativa o amor
a paixão
a rebeldia
e a violência
doce e amarga adrenalina da adolescência!
O namoro nas escadarias encardidas!
as palavras picantes e ardidas
beijos doces e demorados
mordidas nas linguas e lábios
nos lóbulos ávidos de primeiras intimidades...
o sangue escorre inocente
nas paredes secretas do coração...
o sangue percorre deliquente
as paredes porosas e os muros ásperos da paixão!
A gangue é ríspida
têm as suas leis próprias...
ela sobrevive em aventuras e vandalismos...
ela procura abismos em ruas planas!


Fotos de Bruce Davidson
Montagem Bernadete Maia

Nenhum comentário:

Postar um comentário