POESÓ

TUDO PODE VIRAR PÓ
OU
POEMA





















quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Translúcida

Te vejo clara
rara
arca de um tesouro
Te vejo de relance
mas o suficiente
para ser
duradouro
te vejo prata
como uma adaga
riscando
a noite dos meus sonhos
te vejo
como uma maravilhosa ânfora
conservando o sabor
do vinho da paixão
te vejo nítida
líquida
escorrendo sobre o meu corpo
como se fôsse uma tela de Monet
Translúcida
e ao mesmo tempo
densa
intensa
com as tuas camadas de encantos
roupas
pele
recantos da alma
que transfere calma
a quem te procura
em todos os cantos
e silencios

Carlos Gutierrez

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