POESÓ

TUDO PODE VIRAR PÓ
OU
POEMA





















quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Convergências

Seus cabelos flutuam no sol
Seus olhos no céu
e  os seus mistérios
derramam sobre os seus ombros
Todo o encanto converge
tão naturalmente
sem maquiagem no tempo
O seu rosto absorve toda a luz
e seduz sombras
e os seus cabelos
sinuosos arabescos
envolvem e paralisam 
os ponteiros de todos os relógios
na convergência de todos os segundos
na urgência de não perdê-los

Carlos Gutierrez   

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