POESÓ

TUDO PODE VIRAR PÓ
OU
POEMA





















quinta-feira, 29 de maio de 2014

TÓPICOS

Não me repito, visto que o exagero é tão intrínseco.
Excessiva, lá ia eu como um expresso sobre o brilho quente dos trilhos.
O estalar das pedrinhas de gelo, a fumaça tragada sem moderação
nada mais foi preciso, de bom grado a devoção aceita.
Tudo em demasia, de cafés e violão, divagações e risos.
Exagero de dizeres e melodias, beijos, desejos.É de afeto.
O excesso transposto, um beijo em outro beijo.
Novos rumos, descobertas paralelas, descompasso revidado.
Apenas o caderno era confidente, ele não enxergava o solcomo devia ser, exceto por ela...a inominável.
O balé acabou, novos olhos atormentam o estilo
vislumbrando o vestido mal experimentado.
Rabiscos correm soltos determinando alterações,
latitudes e longitudes.
O brilho tonto dos trilhos apontaram a direção dos timbres pesados.
Goles e sabores.
O excesso revertido a falta do ter e fazer, ou não.
Não me repito, mesmo ainda esperando ouvir os excessosdo estalar e dos tragos ocultos.
Do inicio urbano ao contemporâneo provincial.


Desirée Gomes






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