POESÓ

TUDO PODE VIRAR PÓ
OU
POEMA





















sábado, 3 de maio de 2014

BALEIRO


poema em forma de baleiro

doces lembranças
da infância sem infâmias
da juventude com atitudes
do sabor de frutas concentradas
embaladas em papéis
decorados e delicados
o baleiro
com o seu corpo transparente
de resistente vidro
e olhos e chapéu de metal
repleto de doces tentações
tampas metálicas
que quando abertas
jorravam uma doce chuva
sobre ávidas mãos
de crianças espertas
e jovens inquietos
o baleiro
bibelô da bombonìere
um doce pretexto
para entabular uma conversa
e talvez atrever um beijo

Carlos Roberto Gutierrez

Seu José, me da 2 Cruzeiros de bala de mel..
 
 
 
 

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