POESÓ

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OU
POEMA





















segunda-feira, 12 de maio de 2014

CONCHAS

CONCHAS

como acomodar
tantas lembranças
dentro do cérebro
como manter e vedar
toda a essência de mistérios
que perfuma os nossos tempos
como acomodar
sem incomodar o cérebro
imagens de viagens concretas
de sonhos entre conchas
de uma praia deserta
e pedras de encontros e esperas
como acomodar
tantas lembranças
que esfriam e aquecem
as nossas cabeças
ora conformadas
ora rebeldes
como transpor
as mais belas e marcantes
sem lembrar isopor
ao coração que ainda sabe
o que é o amor
e tolo bate e pensa
que qualquer lembrança
por mais que intensa
é uma esperança que compenssa
qualquer dor
e imita a concha
quando na areia
ou em mãos alheias
sente saudades do mar

Carlos Roberto Gutierrez
 
 

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